Uma mulher se aproxima dos quarenta anos e se depara com questões que definirão o seu futuro. Entre elas, um dilema fundamental: haverá espaço numa só vida para se dedicar de verdade à criação de um filho e à criação artística?
Neste romance híbrido, Julia Dantas constrói um jogo duplo, no qual a ideia de ter um filho interfere nas ambições artísticas de uma escritora ao mesmo tempo em que o desejo de viver da arte afeta suas possíveis ambições maternas. Entre dilemas existenciais e conflitos da vida prática, adentramos o espaço mental de uma narradora que é às vezes marcado pelo delírio e às vezes resultado de afiada lucidez.
“A mulher de dois esqueletos é um romance híbrido, escrito no vinco de sua duplicidade. Entre a seriedade e o humor, a vida e a criação, a certeza e a pergunta, a existência mesma do livro é a resposta.” – Natalia Timerman
A mulher de dois esqueletos, de Julia Dantas
Autor(a)
Dantas, JuliaEditora
DublinensePáginas
160Pálavras-chave
Ficção; Maternidade; Julia Dantas; Literatura brasileira contemporânea; Ficção literária; Literatura brasileira; Escrita