“Era o final dos anos 80, e tudo isso era normal. Pessoas levavam a filha das outras para casa sem avisar, crianças passeavam na caçamba dos carros, ninguém usava cinto de segurança, ansiedade era coisa que se curava com chinelada e/ou benzedura. E o mais maluco de tudo: existia uma bala assassina, a terrível e deliciosa bala Soft.” Nesse universo tão real quanto imaginativo, Natalia Borges Polesso apresenta duas histórias que trazem um olhar sensível sobre a passagem da sua própria infância para a adolescência. A relação com o irmão mais novo, o possível divórcio dos pais, os afetos pelas amigas e até a melhor forma de manejar um tchaku: tudo pode rapidamente se transformar em dilemas e inseguranças. À medida que as situações vêm à tona, a pequena Natalia vai descobrindo que compreender sentimentos é tatear no escuro e que aprender a tratar das próprias complexidades pode ser justamente o que faz ecoar a individualidade.
Foi um péssimo dia
R$54,90Preço
Autor(a)
Polesso, Natalia BorgesEditora
DublinensePáginas
96Pálavras-chave
Crescimento; Infância; Literatura LGBTQ+; Literatura LGBTQIA+; Literatura brasileira; Literatura brasileira contemporânea; Natalia Borges Polesso; Adolescência