Do autor de Diário da queda e um dos principais nomes da literatura brasileira atual. Um romance sobre maneiras de enfrentar traumas, lidar com o passado e refletir sobre memória e perdão em uma sociedade cindida. Davi Rieseman, um advogado e ativista judeu, está num palco diante de uma plateia formada por outros judeus. Num discurso que mistura cinismo e generosidade, ele conta a história de sua relação com o sogro, a mãe, a esposa e a filha à luz de juízos bastante particulares sobre temas do noticiário — uma eleição no Brasil, a ascensão evangélica, o antissemitismo, o conflito no Oriente Médio. Anos depois, enquanto caminha por um hospital onde fantasia e realidade se misturam, com as palavras do passado surgindo em fragmentos que iluminam a ação presente, Davi é confrontado por um misterioso coro de vozes, num diálogo que o faz reviver um trauma e se deparar com um dilema na definição do próprio futuro. A ironia do romance, com seu choque de visões morais e políticas construído em diferentes vozes, tempos e tons, guia uma tentativa humanista de lidar com a intolerância. O mundo que surge no desfecho do livro, no qual a esperança dá um aceno entre “palavras de choro ou riso”, é aquele onde precisaremos viver todos — judeus e não judeus, culpados ou inocentes nesse acerto de contas com a história.
Passeio com o gigante
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Envios a partir de abril de 2024.
Autor(a)
Laub, MichelEditora
Companhia das LetrasPalavras-chave
religião; violência religiosa; Igreja Evangélica; família; atentado; intolerância; memória; pandemia; Israel; Palestina; judeu; covid; milícia; Literatura brasileira; palestino; política; Ódio; Solução de dois estados; polarizaçãoPáginas
160