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Tese sobre uma domesticação

Um romance sobre amor, desejo, corpos rebeldes e novas configurações familiares. Uma atriz trans adota um menino de seis anos com seu marido, um advogado gay. O garoto traz consigo uma história trágica: soropositivo, não conheceu seu pai biológico, e sua mãe se suicidou quando descobriu que o contagiou com o vírus HIV.

 

A partir deste enredo, a prosa inclassificável de Camila Sosa Villada nos conduz por uma espécie de sociologia da família, uma indagação comovente sobre os papéis que a compõem, sobretudo no que diz respeito às possibilidades do amor. Até que ponto é possível domesticar um corpo? Como conviver com as feridas do outro? O que fazer quando se cai nas garras das convenções, do socialmente respeitável?

 

A literatura de Camila Sosa Villada — “a coisa mais importante que li sobre sexualidade desde Jean Genet”, anotou o autor francês Édouard Louis — desafia de modo cabal nossas emoções. Nesta história de pactos invisíveis, de uma rebeldia profunda e convulsiva, de paixões arrasadoras, ninguém sai como entrou.

 

“Há na voz de Camila Sosa Villada uma espécie de pano ou lenço de seda a tremular por paisagens assombrosas, e nós somos o bicho, somos o olho e estamos na voz do que ela narrar. A voz preciosa. Rara. A mesma que silencia e logo depois acende tudo ao redor.” — Aline Bei

 

“Um livro perturbador. A escrita de Sosa Villada chega a esse lugar de inconformismo onde o corpo entregue à palavra deixa sua marca.” — La Nación

 

“A voz que narra esta história sabe que é preciso romper as correntes de toda escravidão e matar deuses para que alguma libertação se cumpra. A voz de Camila, cada vez mais, se estabelece como uma das mais hábeis e sofisticadas da nossa narrativa contemporânea.” — Socorro Acioli

Tese sobre uma domesticação

R$69,90Preço
  • Autor(a)

    Villada, Camila Sosa
  • Editora

    Companhia das Letras
  • Páginas

    224
  • Palavras-chave

    mãe; Literatura argentina; literatura latino-americana; relações sociais; relacionamentos; adoção; adotado; amor; paternidade; sociedade; pai; filho; violência; queer; HIV; ator; soropositivo; corpo; teatro; atriz; feminicídio; família; palco; Trans; travesti; sexo; criança; maternidade; LGBTQIAP+; transição; Argentina; infância; suicídio; BDSM; memória; dominação; homossexualidade
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